...ser borboleta e voar, voar, voar, e pousar amor e ternura no rosto de uma menina triste, à espera de uma vida feliz. Menina de cabelos ruivos e sardas nas bochechas, porque calas assim? O que guardas dentro do teu coração que não queres libertar? Que palavras escondes no silêncio desse olhar? Tantas horas passámos juntas, frente a frente, lado a lado, mão na mão, e nem um som se desprendeu dos teus lábios cor-de-rosa, cor-de-sonho, cor-de-medo. Vem, menina. Quero levar-te comigo para nos deitarmos na areia quando a praia está deserta e invertarmos nomes para as nuvens que tapam o sol, para corrermos atrás das gaivotas e rebolarmos exaustas de tanto rir por não as conseguirmos apanhar, para entrarmos na água e boiarmos ao sabor das ondas caiadas de espuma. Vem comigo, ternura, esquecer-te do tempo que te faz doer o peito e fere o teu coraçãozinho puro de menina bonita. Vem comigo descobrir poesia em cada momento e inventar palavras para os teus sentimentos. Vamos desenhar um mundo com lápis de sonhos coloridos, onde será sempre dia e o sol inundará a terra de purpurinas de todas as cores, onde não haverá Inverno nem dias de chuva, só sorrisos lambusados de gelado de chocolate e música a nascer de uma caixinha onde uma bailarina dançará sem parar. Vem comigo, menina, minha menina... Vem comigo sonhar!
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