No dia 5 de Junho fomos recebidos pelo povo da aldeia onde a AMI tem vindo a intervir e onde fica situado o Centro de Costura que ajudámos a financiar. Segundo a Ilda, o nosso grupo conseguiu financiar por completo o Centro, o que é uma sensação muito boa, de orgulho pelo esforço dispendido.
Não conseguirei encontrar palavras, por mais mágicas que elas sejam, para descrever a emoção que vivi à chegada a Kaba. Fomos recebidos pelo povo da aldeia com uma alegria, um êxtase, uma efusividade que nunca antes experimentei. Foi inevitável conter as lágrimas. Não temos noção de como pequenos gestos, que a nós não custam assim tanto como isso, podem mudar, efectivamente, a vida das pessoas, e de como elas ficam gratas por isso.
Mãos que nos tocam, olhares que se cruzam e permanecem, fascinados, encantados com a sensualidade deste povo. São olhares mágicos, sonhadores, felizes. Pergunto-me como. Pergunto-me do que preciso para ser feliz, como eles. Percebo que posso andar despida e descalça, suja, despenteada, e ainda assim ser feliz. É estranho pensar e sentir assim, mas é verdade.
Fiquei deslumbrada com a dança. Com a energia, a beleza, a cor, a alegria, a sensualidade com que este povo dança. As mulheres são belíssimas, de uma beleza rara, exótica. Têm um olhar magnético, que me prende. E têm-no desde meninas, desde bebés. É impossível ficar indiferente. É impossível não ser contagiada.
Não conseguirei encontrar palavras, por mais mágicas que elas sejam, para descrever a emoção que vivi à chegada a Kaba. Fomos recebidos pelo povo da aldeia com uma alegria, um êxtase, uma efusividade que nunca antes experimentei. Foi inevitável conter as lágrimas. Não temos noção de como pequenos gestos, que a nós não custam assim tanto como isso, podem mudar, efectivamente, a vida das pessoas, e de como elas ficam gratas por isso.
Mãos que nos tocam, olhares que se cruzam e permanecem, fascinados, encantados com a sensualidade deste povo. São olhares mágicos, sonhadores, felizes. Pergunto-me como. Pergunto-me do que preciso para ser feliz, como eles. Percebo que posso andar despida e descalça, suja, despenteada, e ainda assim ser feliz. É estranho pensar e sentir assim, mas é verdade.
Fiquei deslumbrada com a dança. Com a energia, a beleza, a cor, a alegria, a sensualidade com que este povo dança. As mulheres são belíssimas, de uma beleza rara, exótica. Têm um olhar magnético, que me prende. E têm-no desde meninas, desde bebés. É impossível ficar indiferente. É impossível não ser contagiada.
3 comentários:
Ainda bem que voltaram os retratos escritos da nossa viagem!
Quando leio não consigo controlar a lágrima que teima em aparecer sempre!
Esta emoção resulta de um mix do que nós vivemos por um lado e por outro da forma perfeita como consegues por em palavras!!!
Identifico-me com cada palavra, com cada frase, com todos os post da nossa viagem!!!
Recebemos muitos "presentes" nesta viagem e conhecer-te foi um deles.
Por isso não me importo de andar agarrada aos lenços de papel...
Olá Mafalda,
Faz bem à alma ler o que escreve sobre a sua experiência em Àfrica.
um beijo
F.
http://www.youtube.com/watch?v=1QjtpNfdFwE&feature=related
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