6.2.09

Chuva

Chovia. Muito. Chovia tanto que abrandei o carro e acabei por parar. Dei por mim sozinha no meio do nada. Não havia luzes nem qualquer sinal de vida humana. Não sei sequer onde estava. A chuva batia nos vidros sem dar tréguas, parecia que o céu estava tão triste como eu. Então, chorei. As minhas lágrimas e a chuva foram um só no meio do nada. Por instantes apeteceu-me sair do carro, sentir a terra molhada e gritar. Mas a chuva abrandou. Limpei as lágrimas e arranquei. Era apenas mais uma viagem. Com chuva, com frio, com saudade.

1 comentário:

Anónimo disse...

Parece que andamos com estados de espírito idênticos...

Beijinho

Força