
Tinha um pavor terrível das bombinhas. Mas, logo por azar, uma vez rebentaram-me uma no braço. O meu kispo vermelho que eu tanto adorava desfez-se aos poucos até deixar um buraco impossível de remendar. A pele apenas ficou chamuscada, mais uma vez a sorte de a mamã me ter vestido tantas camisolas! Quando cheguei a casa nesse dia, chorei, chorei, chorei, detesto o Carnaval! Acho que os psicólogos, meus caros colegas que adoram a psicopatologia, ainda não se lembraram de inventar uma síndrome qualquer baseada nos traumas do Carnaval...
Nunca gostei de máscaras. Os "gigantones" aterrorizavam-me, e o terror devia ser tão evidente que, por azar, mais uma vez, se metiam sempre comigo! Escusado será dizer que fugia a sete pés! E que ainda hoje fujo!
Devia ser obrigatório tirar as máscaras que temos sempre e sermos o que somos, pelo menos um dia no ano. Isso sim, é que seria uma festa digna de todos os festejos!
1 comentário:
Amiga, como te entendo!! Esqueceste-te de falar dos caretos!! E das marionetas e dos palhaços!! RRRRRRR Há mascarilhas interessantes, tipo o que se faz em Venezaaaaa....hummm! Isso sim é Carnaval!! Tb nao gosto dos Homens grandes, com aquelas cabeçorras!! Felizmente que alguem me entende!!
Beijinhos*
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