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É tarde. Fico sozinha a sentir o calor da lareira e a pensar o que será certo ou errado, que caminho seguir, que decisões tomar. Faço, não faço, penso, não penso, digo, não digo?... Ao mesmo tempo que me apetece apagar-me e deixar-me ir na corrente, há uma força que me puxa e me segura ao que sou. Mas amanhã, o que farei? O que direi? O que serei? Apetece-me esquecer regras e conveniências, mas já sou crescida, acabou a liberdade que tinha quando escrevia e dizia só o que pensava, sem que me preocupasse com as consequências. Acabou. Há palavras que têm que ficar guardadas, situações que tenho que aceitar. Gostava de voltar a ser como a chama da fogueira, livre, solta, mais viva, mais eu.
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