2.7.09

Recordar Sophia

Cinco anos depois da sua morte, as palavras continuam vivas, cada vez mais vivas, pelo menos no meu coração e acredito que no de muitos, que a amam e admiram. Ainda que extremamente simples, também eu gostava de lhe fazer esta pequena homenagem, por todas as emoções que tem despertado em mim e por, acima de tudo, ser uma companheira na viagem da minha vida.

MÃOS

Côncavas de ter,
Longas de desejo
Frescas de abandono
Consumidas de espanto
Inquietas de tocar e não prender.


Sophia de Mello Breyner Andresen, in Coral


Aqui fica um especial do Diário de Notícias, a descobrir com tempo.

1 comentário:

Maggie disse...

É a minha poetisa de eleição. Sophia do mar, do classicismo, Sophia...
Uma grande mulher e uma grande poetisa.
Sempre e para sempre, Sophia.