
Quem acompanha este espaço já sabe que sou uma apaixonada pela escrita de José Luís Peixoto. Há algum tempo que tinha o "Cemitério de Pianos" na estante, à espera do momento certo para ser lido. Porque há momentos certos para ler alguns livros, sobretudo aqueles que pressentimos que são especiais e que mexem com aquilo que somos e sentimos. Ainda não li muitas páginas, mas, não fosse o cansaço, já o tinha devorado, ou melhor, saboreado. É sempre uma escrita mágica, intensa, que respira ternura e poesia através de cada uma das palavras. É a minha companhia nestas noites frias, em que a chuva bate nos vidros e nos faz ir ao baú fazer as pazes com o velho e aconchegante cobertor.
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