8.3.10

Ser mulher

Não posso deixar de pensar hoje nas mulheres da minha vida. A minha avó-velha (a bisa), de quem tenho tantas saudades, as minhas avós, a minha mãe, a minha tia Mimi, a tia Júlia, a tia Emília, as professoras que me marcaram, a começar pela minha educadora da pré, a Augusta, algumas amigas, principalmente a Paula, que tem passado por tanto e continua a manter um espírito positivo invejável e admirável, e tantas, tantas outras que através de várias formas vieram parar à minha vida e me ensinaram a ser mais eu. Penso também em mim, que tenho suportado muito mais do que pensava ser possível, e é assim que me sinto cada vez mais mulher. Com tudo o que tenho vivido no último ano, tenho aprendido a admirar-nos cada vez mais. Somos muito mais do que pensamos, resistentes, fortes, capazes de tudo aquilo que os outros, sobretudo os homens, acham que nós não somos capazes. Temos, ao mesmo tempo, uma sensibilidade especial para o que nos rodeia e que faz com que, apesar de muitas dificuldades que possamos passar, nos mantenhamos sempre afáveis, preocupadas, meigas, carinhosas, capazes de abrir o coração e de amar sempre mais e mais. Cada vez gosto mais de ser mulher e tenho orgulho em mim e no que tenho conseguido fazer, apesar das contrariedades. Hoje é um dia para pensar assim, para pensar mais em mim e nas mulheres que mais amo. A todas dedico este poema...

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