23.1.09

O sabor de um abraço

Um abraço é uma das formas mais simples, mais fáceis e mais ternurentas de demonstrar o nosso carinho por alguém. E, no entanto, abraçamos tão pouco!... Por pudor, por medo?... Porque abraçamos tão pouco?... A intimidade de um abraço é mais forte que todas as palavras ou expressões, e aquilo que pode transmitir, ou que nos transmite, é uma das experiências mais intensas do relacionamento humano. E depois há os abraços que não damos fisicamente, mas que são dados na cumplicidade de um olhar... E a sensação é a mesma, ou ainda mais profunda, porque ficamos ainda com mais vontade de abraçar... Um abraço tem sabor a ternura, a sonho, a eternidade...

3 comentários:

batwoman disse...

Conhece Antanhol? Vim de lá há 19 anos , a minha mãe trabalha na escola em Antanhol...somos pessoas muito positivas e mandamos pensamentos tristes porta fora...
tenho a certeza que tem amigos e que estes da melhor maneira que sabem lhe dão colinho, atenções e mimos...
tenha uma atitude positiva e tenha calma que a Primavera está quase aí a chegar(lool) e aposto que estes pensamentos tão tristes vão acabar... beijinhos muitos...
Ana Paula Palma

Anónimo disse...

olá Mafalda,
concordo consigo. Um abraço pode transmitir muito. È mesmo pena abraçarmos tão pouco.
Gosto muito da forma como descreve os sentimentos.
Parece-me que anda muito melancólica
Gostaria que também descrevesse momentos de verdadeira alegria.
Um abraço

Anónimo disse...

Medo. Mecanismo de sobrevivência básico que nos protege da dor ou da simples ameaça, blah blah blah. O problema é que, além de tratar-se de uma resposta emocional inata eventualmente mais forte que outras emoções a despertar gestos de afecto (como um abraço), tornou-se um "distúrbio" cada vez mais ubíquo. As pessoas estão realmente demasiado cautelosas. Têm medo de ser mal interpretadas, mal julgadas, desapropriadas. Medo de perder pontos. Porque o mundo tornou-se um lugar demasiado competitivo em que temos de ser os melhores, blah blah blah. Que raio de medo. E que merda: perde-se tanto!

Mas concordo que não podemos ser tão melancólicos. Tentemos ver o lado positivo. E quando acontece? :) Porque é tão raro sermos capazes de demonstrar o que sentimos (ou simplesmente propiciarem-se cenários "apropriados" para o fazermos), quando acontece é eterno. Fica (como os moinhos... o mundo pára e aquele instante fica registado para o momento final em que, dizem, a vida se nos passa pelos olhos em microsegundos). :D Caraças, faz-me querer rir e chorar ao mesmo tempo!

;)