9.11.09

O melhor do meu dia

Ontem, enquanto conduzia, recordava como tinha o hábito de chegar ao fim do dia, deitar-me e pensar no melhor que me tinha acontecido nesse dia. Não sei como nem porquê, mas a verdade é que fui perdendo esse hábito. Às vezes penso que o perdi de tal forma que houve muitos dias em que aconteceram coisas óptimas, mas que nem as vivi ou senti da mesma forma porque estava mais focada no pior. Penso que isso é natural. Há fases da nossa vida em que temos mais dificuldade em ver o lado bom da vida, devido a uma série de circunstâncias. Ontem decidi tentar (!) voltar a fazer o mesmo que fazia há uns anos atrás: pensar todos os dias o que de melhor me aconteceu. Algumas coisas podem ser partilhadas, outras não, mas o que é importante é percebermos que, por muito mal que estejamos, há sempre alguma coisa boa que acontece, todos os dias!
Por isso, e porque foi ontem que pensei nisso, recordo aqui, ainda, o melhor do meu dia, ontem:

- Olhar o mar e sentir o sol maravilhoso queimar-me a pele (foram só 5 minutos, mas valeu por um dia!);

- Entrar no meu carro (meu querido e adorado carro!), ao fim de um dia esgotante, sozinha, e poder ouvir repetidamente o maravilhoso CD da Veronica Mortensen;

- Conduzir em Lisboa e conseguir! Sim, parece um disparate, mas sempre tive imenso medo de ir a conduzir para Lisboa e sempre disse que não o faria. A verdade é que fiz e não foi assim tão difícil. Uma prova simples de como conseguimos fazer aquilo a que nos propomos, se realmente quisermos e nos esforçarmos!

O melhor do dia de hoje foi, sem dúvida, chegar a casa da minha avó, já de noite, e poder-me aconchegar com ela à lareira enquanto bebia o melhor café do mundo: o dela! O único que bebo com prazer e que saboreio intensamente: tem o melhor cheiro e o melhor sabor que alguma vez terá qualquer café de qualquer parte do mundo!

Afinal, há coisas simples, mas tão, tão boas!...

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